LÍNGUA PORTUGUESA

SUJEITO E PREDICADO NA CONSTRUÇÃO DE UM TEXTO Leia o poema abaixo: HORTELÃ Todas as noites ela esperava a noite chegar trazendo o pai do trabalho. Às vezes era o pai que trazia a noite num saquinho de balas de hortelã. Ela gostava da noite porque a noite trazia o suor de seu pai. Ela gostava da noite porque, à noite, ela e o pai brincavam de dar nome às estrelas (Paulo Netho. Poesia Futebol Clube e outros poemas. São Paulo: Formato, 2007.p. 22.) Para que servem o sujeito e o predicado? Se dizermos simplesmente “o mundo”, “o homem”, temos a informação sobre os seres, mas não sabemos o tipo de relação que há entre eles. Se, entretanto, dizemos “O homem transforma o mundo”, ou “O mundo transforma o homem”, conseguimos identificar, com precisão, de quem ou de que estamos falando (sujeito) e qual é o fato ocorrido (predicado). O sujeito e o predicado são a base sintática para expressarmos, por meio da língua, a experiência humana de

A LÍNGUA EM FOCO A morfossintaxe: seleção e combinação de palavras Construindo conceito             Relembre algum jogo – de futebol, vôlei, basquete – do qual você tenha feito parte. Para iniciar o jogo, foi necessário que você e seus amigos se dividissem em duas equipes. Normalmente, há um sorteio para ver quem vai ser o capitão de cada equipe e, assim, escolher os jogadores de cada uma delas. Antigamente, nas brincadeiras de rua, o dono da bola era quem escolhia os jogadores de seu time. Depois de definidos os times e a função de cada jogador é que o jogo começa.             Imagine que você é o capitão de um time. Responda: 1.     Quais colegas você escolheria para compor sua equipe? 2.     Na sua opinião, que função cada um desses colegas desempenharia melhor em um jogo? É possível comparar o uso da língua, escrita ou falada, com um jogo. Veja por quê. Ao usarmos a língua, primeiramente selecionamos as palavras (substantivos, adjetivos, pronomes, verbos, advér